Ouvi há dias alguém dizer
Que “os adultos são crianças grandes
Que perderam a inocência
Mas ganharam crueldade,
Mentira e insensibilidade.”
E que “é urgente reconquistar a Inocência”.
E pensei na Inocência,
A qual está ligada à criança.
Inocência! Bela e poderosa
Poderosa em esplendor e Vida.
Quando a perdi? Não sei!
Nunca perdi a criança que outrora fui,
Nem a Inocência que a alimenta,
Por isso não me deixo envelhecer.
Mas… em vidas que tive
Dentro desta vida,
Permiti que tentassem roubar-me a Inocência…
E então descobri que ainda falo com os meus sonhos,
Que ainda os acaricio com o pensamento,
Alma e coração.
E que ainda consigo sorrir e rir até chorar,
Rir dos que tentam roubar-me a Inocência.
Andei por vales sombrios,
Completamente só,
Caí em abismos e pensei que jamais sairia deles com vida,
Que não retornaria à minha Origem.
Mas… esta inocente vontade de viver,
Renovou em mim a Força de querer continuar,
E porque não, saborear esta noite negra,
Envolta em solidão?
E depois, abraçar o Amanhecer
Com a vontade de viver o dia como se fosse o último…
Também naufraguei em mares desconhecidos,
É verdade!
Mas acreditei que bem próximo
Me esperava uma ilha,
Onde o Sol brilhasse fulgurantemente,
E me isolasse das sociedades decadentes,
Putrefactas,
Que exalam os cheiros nauseabundos de mentes sujas e egoístas,
Deterioradas pela ausência da Inocência.
E fui viajante, imagine-se!…
Viajei pelo Oceano do Amor,
E não naufraguei!
Cheguei a uma ilha que baptizo “Ilha do Amor”.
E aí vivi, trabalhei e Amei,
Exactamente como nos sonhos inocentes de criança…
E… nunca perdi a certeza de mim,
Nem a certeza de que o Amor está em mim,
De que o Amor está em ti...
De que é a Inocência que O alimenta…
Hoje, dei comigo a pensar na Inocência…
A retornar ao mundo maravilhoso da criança que fui,
Que vibra com o dia que nasce e morre.
E falei com as estrelas, pedaços de mim,
Ou eu pedaços delas.
E fechei os olhos e senti o perfume e as cores da vida,
E ri até chorar,
Ri da insensibilidade das pessoas,
Da sociedade cruel e injusta
Criada por homens e mulheres
Que deixaram de ser crianças,
Que perderam toda a inocência,
Todo o fulgor e toda a força da vida,
Que “os adultos são crianças grandes
Que perderam a inocência
Mas ganharam crueldade,
Mentira e insensibilidade.”
E que “é urgente reconquistar a Inocência”.
E pensei na Inocência,
A qual está ligada à criança.
Inocência! Bela e poderosa
Poderosa em esplendor e Vida.
Quando a perdi? Não sei!
Nunca perdi a criança que outrora fui,
Nem a Inocência que a alimenta,
Por isso não me deixo envelhecer.
Mas… em vidas que tive
Dentro desta vida,
Permiti que tentassem roubar-me a Inocência…
E então descobri que ainda falo com os meus sonhos,
Que ainda os acaricio com o pensamento,
Alma e coração.
E que ainda consigo sorrir e rir até chorar,
Rir dos que tentam roubar-me a Inocência.
Andei por vales sombrios,
Completamente só,
Caí em abismos e pensei que jamais sairia deles com vida,
Que não retornaria à minha Origem.
Mas… esta inocente vontade de viver,
Renovou em mim a Força de querer continuar,
E porque não, saborear esta noite negra,
Envolta em solidão?
E depois, abraçar o Amanhecer
Com a vontade de viver o dia como se fosse o último…
Também naufraguei em mares desconhecidos,
É verdade!
Mas acreditei que bem próximo
Me esperava uma ilha,
Onde o Sol brilhasse fulgurantemente,
E me isolasse das sociedades decadentes,
Putrefactas,
Que exalam os cheiros nauseabundos de mentes sujas e egoístas,
Deterioradas pela ausência da Inocência.
E fui viajante, imagine-se!…
Viajei pelo Oceano do Amor,
E não naufraguei!
Cheguei a uma ilha que baptizo “Ilha do Amor”.
E aí vivi, trabalhei e Amei,
Exactamente como nos sonhos inocentes de criança…
E… nunca perdi a certeza de mim,
Nem a certeza de que o Amor está em mim,
De que o Amor está em ti...
De que é a Inocência que O alimenta…
Hoje, dei comigo a pensar na Inocência…
A retornar ao mundo maravilhoso da criança que fui,
Que vibra com o dia que nasce e morre.
E falei com as estrelas, pedaços de mim,
Ou eu pedaços delas.
E fechei os olhos e senti o perfume e as cores da vida,
E ri até chorar,
Ri da insensibilidade das pessoas,
Da sociedade cruel e injusta
Criada por homens e mulheres
Que deixaram de ser crianças,
Que perderam toda a inocência,
Todo o fulgor e toda a força da vida,
Mas ganharam poderes efémeros...
Quero perder-me no Olhar
Repleto de Sabedoria,
No Olhar que emana de uma Fonte de Vida,
Inocente e Forte,
Que nos devolva a capacidade de Sorrir com Inocência,
E de Sentir o Silêncio Regenerador…
Na verdade,
Quero olhar o meu rosto e o meu corpo marcados pelos anos,
Sentir que dentro de mim,
Pulsa cheia de vida,
Uma Criança Inocente,
Que anseia regressar ao seu ÍNTIMO,
À sua ORIGEM…
Lá fora é tudo tão gélido…
Ariam